A ti?Ou se ama, ou…
Não vislumbro mais nada que não seja amar-te.
Como fazem aqueles que não te amam?
Há tempos errados.
Não quero saber se são necessários.
Este é um deles.
http://ruichafes.net/
O que for a profundeza do teu ser, assim será teu desejo. O que for o teu desejo, assim será tua vontade. O que for a vontade, assim serão teus actos. O que forem teus actos, assim será teu destino. Brihadaranyaka Upanishad IV, 4.5 Escritos Veda
A ti?s. f.,
sentimento excessivo;
amor ardente;
afecto violento; entusiasmo; cólera;
grande mágoa;
vício dominador;
alucinação;
sofrimento intenso e prolongado;
parcialidade;
o martírio de Cristo ou dos Santos martirizados;
parte do Evangelho em que se narra a Paixão de Cristo;
colorido, expressão viva, em literatura.
É pá!!! arranjei cá uma blogoesfera..!! Não posso fazer uma pausa kit kat que começam logo a achincalhar..
Pois é verdade já temos sofá (sofá sem nódoas de iogurte, ressalve-se), já temos quase mais uma divisão.. já dá para ver uns filmes à maneira.
E a escolha foi, digo-vos já, um “ganda filme” que vos aconselho vivamente a quem ainda não viu: “Uma história de Violência”.
Estou cada vez mais fã de Cronenberg, mas ainda me faltam ver alguma filmografia dele (que conto em breve pôr em dia).
Mas de volta a A History of Violence, gosto como ele põe exactamente a mesma violência seca e certeira na cena do assassinos que invadem o café, como na cena de sexo nas escada ou quando mata o próprio irmão, e digo-vos eu que detesto violência, mas este senhor é brilhante.
Ás tantas damos por nós a torcer pelo tipo, a querer as tripas dos maus… ou devo dizer dos quase maus, porque mau é ele, a desejar que ele mata os gajos todos e volte a sua vidinha pacata cheia de amor.
E isto tudo também, muito a propósito de uma conversa pós-laboral sobre conhecer a pessoa com quem dormimos, ou passamos uma vida inteira…
Viggo Mortensen numa personagem que reconstrói o símbolo da dualidade do Yin e Yang, em que nada é puramente Yin ou Yang. Nesta personagem, o lado mau dele não tem mesmo nada de bom e vice-versa.
20 anos é muito tempo, mas passou a correr.
E hei-nos no primeiro concerto deste género sentados. Não fosse já suficientemente estranho ir a um concerto de Xutos às 16 horas, assistimos ao concerto sentados. Sim sentados, porque a idade já não me permite ter paciência para certas coisas e exige algum conforto, pelo que resolvi escolher os bilhetes com cadeirinhas. A modos que foi um bocado estranho, primeiro porque queremos sacudir o corpo ao som da guitarra e não podemos, depois, se não o mais importante, temos que esperar que o gajo das cervejas (o latinhas) passe por nós, para nos encher o copo, quase contrário temos que incomodar meio mundo para passar.
Daqui a 20 anos estaremos lá outra vez. Sentados ou em pé não importa.
http://www.xutos.pt/
Pois é ao contrário de todas as criticas, mais uma vez babei. Pode ser que haja mesmo umas facadas na história, um saltitar no tempo real, mas são saltitares ao som do coração de quem ama mais a rainha do que a verdadeira história. Senti que do tudo o que li, vi sobre a rainha este pode ser o retrato mais próximo das emoções de uma Mulher que deu a sua vida pelo seu povo, em detrimento de si mesma. Paradoxalmente, penso que não se podia ter cumprido tanto na sua essência se não tivesse nascido rainha.

